quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Icaro Gregorio Lima c2


Pegue minha mão, qual o seu medo ? Essa noite quero que desligue o seu celular e feche os seus olhos. Começe a me contar o que sente mesmo que palavras não sejam o suficiente. Chore. Não tenho asas nem tão pouco um coração perfeito, mais como diz Alvaro de Campos escritores são tão bons ouvintes. Que meus braços sirvam como asas, que meus olhos sirvam como luz para sua escuridão, que meus beijos sejam como drogas benéficas e que cada dose deles façam melhorar os seus dias sombrios. Talvez não seja assim tão fácil, mais quem disse que seria? O que há, não consegue dizer? Não consegue expressar toda dor que passou antes de me encontrar ? Eu sei. Sei mais pelo que sinto. Seus olhos cansados me mostram sua estrada, em sua pele encontro todos os seus passos até me achar. Ordeno que se cure, não que esqueça. Foram todos esses erros que lhe trouxeram a mim, foram todas as lagrimas e palavras de ódio que lhe transformaram no meu bem, no meu único bem. Tinha que ser, tem que ser apenas aceite. Lembra-se da noite que sozinha em meio a tanta gente sentiu-se só ? Você suplicaria por alguém que te salvasse mais ainda não era tempo de rendenção. Você precisava de mais doses de dor pra compreender o verdadeiro sentindo das pessoas e das coisas que existem em sua vida. Pois aqui estou, posso ser a sua futura ferida mais profunda ou a sua lembrança mais prazerosa. Posso te amar com todo o meu ser, mais posso escapulir das suas mãos em apenas um segundo. Não me deixarei fugir , não farei como os outros. Não. Eu tenho fé em você , eu preciso de voce fica comigo sempre eu só preciso de voce obrigada pelos dois meses maravilhosos c2

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

não somos como as outras.


Somos garotas diferentes. Não somos objetos e não queremos ser tratadas como tal. Sabemos nosso valor e nos respeitamos acima de qualquer coisa. Não damos bola para qualquer um, não nos interessamos por qualquer um. Temos amigos homens sem ter interesse de algo mais, sabemos ter amigos homens. Somos inteligentes, lemos livros e sabemos conversar. Não gostamos das coisas fúteis da televisão. Queremos alguém com quem conversar sobre coisas que realmente importam. Sabemos rir quando se deve rir, sabemos ficar séria quando se deve também. Sabemos tirar brincadeiras e lidar com elas. Sabemos que a aparência não é tudo, mesmo que seja muita coisa. Importamos-nos pouco com a opinião dos outros. Sabemos como usar o que temos a nosso favor. Somos garotas. Diferentes, mas tão simples como qualquer outra.

agora somos só nós dois


e não temos que provar pra mais ninguém. amor, eles não conseguem perceber como é real que a gente se encante com alguém assim. existem mil mistérios que renovam os nossos planos de seguir acreditando nesse nosso amor e nada do que digam vai mudar o que pensamos. deixa estar e agora vamos, já chegou. meu coração vai te mostrar que esse amor não precisa esperar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu não sou doce.


Eu não sou doce. Na verdade, eu sou daquelas que mudam da água do vinho em um segundo, daquelas que atiram as roupas para todos os cantos e depois têm preguiça de procurar. Para ser sincera, eu sou bem complicada. Há dias que prefiro o azul, outros, gosto mais do rosa, ou será que é do verde? Indecisa e um tanto insegura, o chão não parece estável, e eu tenho medo de afundar, ou de flutuar. Tenho medo da alta queda, mas também temo nunca poder voar. Eu não sou doce, acho que doces atraem formigas, posso ser simpática, mas não o tempo inteiro, às vezes falo palavrões e te mando tomar naquele lugar onde o sol não bate. Nunca tenho roupas, e às vezes tenho até demais; ora gosto do colorido, ora prefiro o cinzento. A mesmice nunca me atrai, o comum nunca me seduz, gosto do diferente, do incomum, de aventuras. Ora, veja só, eu não sou um doce, eu sou uma composição química em constante mudança.

Já inventaramde tudo:


remédio para insônia, soro caseiro, medicamento para cataporas e vacinas. Mas esqueceram-se da armadura e da anestesia para o coração.

Machuca


Machuca porque não somos de ferro, machuca porque sentimos, iludimos e decepcionamos. Machuca porque não é correspondido, machuca porque é correspondido, machuca porque acaba, machuca porque não termina. Machuca porque se esquece, machuca porque se lembra. Machuca porque não cicatriza, machuca porque cicatriza e não sai da pele. Machuca porque dói, dói porque machuca.

Machuca porque fica gravado na lembrança e de lá não sai tão fácil. Machuca porque já houve coisas boas, e elas terminaram... ou não. A paixão machuca, a saudade machuca, o amor machuca.

E de repente,


você se dá conta de quantos caras há no mundo e de quantos deles podem ser seu namorado, de quantos podem te fazer sorrir. Pode ser qualquer um, não necessariamente aquele. De repente, você se dá conta, de que, com ou sem ele, o sol sempre nascerá e que às vezes haverá algumas pancadas de chuva que você precisa aguentar. De repente, você se dá conta de que conseguirá sorrindo mesmo se ele se for, que conseguirá gostar de livros, vinhos ou chocolates. De repente, você se dá conta de que ele não era exatamente legal e que não preenchia todos os quesitos de príncipe encantado. De repente você acorda, de um sonho ou de um pesadelo, e descobre que algumas pessoas entram na nossa vida apenas para lembrar que há outras na nossa vida e nós sequer havíamos notado. De repente, você percebe que alguém estava ali o tempo todo, mas que você estava ocupado demais para virar o pescoço e lançar-lhe um sorriso.