sexta-feira, 2 de julho de 2010

Era só fome


o que eu sentia, fome. Uma fome horrível, que poderia chamar de carência, necessidade, impotência, frustação, vazio, a qual me obcecava, roendo-me, e que logo iria me engolir. Era como uma febre, uma bad trip, uma crise de abstinência, essa fome impossível de ser saciada que me possuía.

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